Eutanásia em animais: Veterinário alerta que animais procuram desesperados por seus tutores em seus momentos finais


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Eutanásia em animais: tudo o que você precisa saber

Sem os tutores ao lado nos momentos finais, animais ficam assustados e procuram por seus companheiros humanos por todos os lados 


Profissional afirma que em 90% dos casos de indução à morte tutores preferem não estar na sala quando seus animais são sacrificados.

O momento da morte e consequente despedida dos companheiros de quatro patas – que muitas vezes compartilham a vida toda com seus tutores – não é fácil. Muitos tutores assustados com a dor e a tristeza evitam estar ao lado de seus amigos nesse momento.


Mas há muito mais do que apenas o lado humano a se considerar nessa separação. O egoísmo dessa escolha dos tutores não leva em conta como se sentem os animais nesse momento final de suas vidas e é justamente para esse ponto que vêm alertar este veterinário anônimo, cujo post emocionado e sincero viralizou nas redes sociais.

O veterinário, que assina como um profissional “cansado e de coração partido”, tocado pelo comportamento dos animais domésticos que são induzidos à morte, conta como assistiu inúmeras vezes aos bichinhos ficarem assustados e procurarem desesperadamente por seus tutores pela sala quando estes não estão presentes.

O post do veterinário anônimo se tornou rapidamente um sucesso nas redes sociais. Nele o autor afirma que os animais “não entendem por que são deixados sozinhos em seus últimos momentos”.


“Eu imploro a vocês que não os deixem sozinhos” 


dizia o post que foi compartilhado pela Clínica Veterinária Hillcrest na África do Sul.

“Não deixem que eles façam a transição da vida para a morte em uma sala cheia de estranhos em um lugar de que eles não gostam”, 

 pede o veterinário na publicação.

“A coisa mais importante que vocês precisam saber e que a maioria não sabe é que eles procuram por vocês enquanto vocês os deixam pra trás“, 

alerta ele.

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O post, que já foi compartilhado mais de 87 mil vezes, menciona ainda que os tutores não deveriam ser “covardes” e sim fazer a coisa certa para o conforto e o bem-estar de seus amigos nos momentos finais deles.

Entre os comentários da publicação, que já ultrapassaram 4 mil, há o de Randy Mason, um usuário da rede que compartilha a história da despedida de seu gato: “Eu tive que deixar meu lindo siamês de 20 anos partir, eu insisti pra continuar segurando meu bebê nos braços enquanto ele fazia a passagem. O tempo todo eu me mantive falando pra ele o quanto eu o amava e ele sabia que eu estava ali com ele.

“Eu queria que ele me visse e soubesse que eu sempre estaria com ele… ele me deu tanto durante todos esses anos e eu ainda sinto falta dele todos os dias”, desabafa o tutor saudoso.


Jenna Jackson também comentou no post para manifestar sua revolta com aqueles que abandonam seus animais nos minutos finais: “As pessoas usam a desculpa de que era difícil demais para que elas suportassem aquela despedida… 

Sério? Difícil demais? Absurdo, difícil é morrer sozinho sem umolhar de carinho e conforto. Eles não dão amor incondicional o mínimo que podemos fazer em retribuição é entender que isso não se trata de nós e sim DELES!”
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O post do veterinário foi motivado por um tweet da tutora de um cão de Knoxville, Tennessee: Jessi Dietrich. Ela conta que perguntou ao veterinário que cuida de seu animal qual era a parte mais difícil do trabalho dele.

“Ele me disse que quando têm que por um animal “pra dormir” 90% dos tutores não querem ficar na sala quando ele injeta a substância letal, então os últimos momentos do animal se resumem na grande maioria das vezes, neles olhando freneticamente para todos os lados, procurando por seus tutores e isso me matava por dentro”, Jessi escreveu no tweet.

Assim como a amizade, o amor, as alegrias e as tristezas; os momentos finais devem ser divididos entre os companheiros de jornada, ainda mais quando se trata dos únicos seres que são capazes de oferecer amor incondicional.
Sejamos dignos de tal dádiva.


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Fonte: Texto reproduzido na íntegra de www.anda.jor.br  





Comentários

  1. Fascinante mesmo o mundo dos felinos. Adoráveis. Imprescindiveis, na minha cura.

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    1. Eles realmente são incríveis. Por isso somos tão apaixonados por eles.
      Obrigado por acompanhar nosso trabalho e nosso amor pelos gatos desse mundão ;)

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  2. Os poucos que precisei sacrificar, para aliviar o seu sofrimento, A última coisa que viram foi meu rosto. Triste demais esse momento, mas temos que enfrentar.

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    1. Eles precisam da nossa presença. Eles se doam a vida inteira para nós. Nada mais justo do que estarmos ao lado deles até o último momento.
      Infelizmente doi, mas é necessário.

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    2. Uma única vez em que havia essa possibilidade eu pedi com todo o meu coração que não precisasse fazê-lo e Deus me ouviu levando meu menininho sem que eu tivesse que colocá-lo para dormir - ele morreu em meus braços. Mas se isso se fizesse necessário, jamais o abandonaria nesse momento assim como nunca o abandonei na sala de cirurgia antes de dormir ou na tosa e banho qdo sempre entrei junto. Meus filhos são amados verdadeiramente, eu os tenho por amor e não por outro motivo egoísta qquer.

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    3. Parabéns por passar por cima do egoísmo que nós humanos temos e que nos faz pensar apenas em nós. Precisamos pensar nos bebês e dar o melhor a eles até os últimos segundos <3

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  3. Todos os meus,sacrificados ou não,morreram nos meus braços sendo acariciados e segurando em uma das patinhas ( de mãos dadas l mesmo eu estando desfalecendo de dor na alma

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    1. Imaginamos a dor que deve ter sido, mas pode ter certeza de que sua atitude fez total diferença na passagem deles, pois tiveram a certeza do quanto foram amados, até o fim.

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  4. Ficar com eles em seu momentos finais é o mínimo que podemos fazer por eles é difícil dolorido mas temos que ser fortes e nunca adiantar o processo de sua partida pois Deus deu um tempo determinado para todos então sou contra a eutanásia,vamos respeitar o tempo deles

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    1. O importante é estarmos com eles até o fim. Eles dedicam sua vida a nós e o mínimo que podemos fazer é dedicar todo o nosso amor a eles.

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  5. Assim eu fiz com a minha Cocker Spainel Sacha precisou ser sacrificada, ficamos minha filha e eu sentindo seus últimos batimentos cardíacos dizendo a ela que fomos muito felizes nos 17anos de sua Vida! Não ficamos um só instante se acariciar seus lindos pelos dourados!
    E com o João meu gato teve morte em casa com 18 anos e um Linfoma de pele que o matou em 30 dias, eu apliquei Reik e orei o mantra Nam myoho renge kyo o tempo todo por mais ou menos 1 hora qdo finalmente ele teve um tremor e se foi...💜💜💜😔😔😔😔

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    1. DEve ser uma dor sem tamanho ter que colocar um filho peludinho para dormir. Nós já perdemos pets, mas por morte natural. Nunca precisamos sacrificar, mas certamente estaríamos ao lado dos nossos filhos também, por toda a vida e até o fim.

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  6. Eu...fiz isso com a minha primeira cadela! Até hoje, apesar de já não poder fazer nada, ainda não digeri bem essa situação. O meu ex-marido não tinha muita coragem e eu acabei por ir por arrasto. Não é desculpa, porque ele é ele, e eu sou eu. Sou autónoma! Esta dita cadelinha foi o meu primeiro animal, e hoje sei que deveria ter feito mais e melhor. Após isso, um gatinho que eu queria adormecer, porque já mal andava (21 anos), só que ainda comia, a veterinária não o fez. Deu vitaminas e ele acabou partiu nos meus braços no dia seguinte à noite. Os que vieram após estes, uma outra cadela e duas gatinhas, também foram adormecidas... No entanto nunca mais caí no mesmo erro! Foi a veterinária a minha casa! Elas partiram no seu ambiente, com as pessoas que conviveram durante a vida toda. Doi?! Muito! Só que é o mínimo que nós podemos fazer por eles, depois de TANTO que nos dão sem cobrar nada, além de comida e respeito...

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  7. Quando tenho que adormecer um animal, fico sempre com ele nos meus braços !apesar de estar com o coraçao partido e de tanto chorar!😓💔😔😭

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    1. Com certeza eles agradecem por sua atitude e isso foi muito importante para eles. Realmente a gente sofre, mas precisamos ampará-los sempre. Somos o porto seguro deles.

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  8. Bom dia! Tenho um Gato Siamês que vai completar 16 anos em Dezembro/19. Ele é diabético (usa insulina 2x ao dia, tem problemas renais e gordura no fígado. Foi obrigado a fazer uma castração total e, com isso, desenvolveu essas doenças já tem um pouco mais de três anos. Meu Nino é meu filho lindo. Não vou abandoná-lo de forma alguma. Sei que ele não terá mais muitos anos, principalmente por conta das doenças e já estou providenciando um local para o seu descanso, pois não o quero em qualquer lugar. Ele come ração especial para gato diabético e renal. Compro tudo e não deixo faltar as seringas, insulina, ração, nada. Amo meu bebezinho que já é idoso.

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    1. Pode ter certeza de que ele se sente muito amado e vê o quanto você se importa com ele e o ama. PArabéns por ser uma mãe tão dedicada.
      Nós também temos uma filhinha gatinha muito doentinha, mas vamos com ela e com nosso outro filho gatíneo até o fim. São nossos filhos e os amamos mais do que tudo.

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  9. Eu sempre achei estranho as pessoas falarem que não conseguem ficar com seu animalzinho até o momento final de suas vida, porque pra mim é o contrário que ocorre, pois eu não consigo deixá-lo principalmente nesse momento em que ele mais precisa de mim. Quando meu cão pastor precisou ser eutanásia, eu não suportei a idéia de vê-lo partir sem minha presença ao seu lado. Queria estar à par de cada detalhe do que acontesse com ele, sim, de cada expressão de seu olhar, de cada necessidade de conforto e estar ali para dar esse conforto, e estar ali para garantir que ele não sofresse uma gota a mais do que fosse realmente inevitável. E foi isso que fiz: levei a um veterinário que ia eutanasia-lo , mas que mal esperou o sedativo fazer efeito, e já ia aplicar a injeção letal, com meu cãozinho totalmente consciente ainda, e aflito. Tirei-o dali, e levei à outro lugar! Então a amável veterinária o sedou, e eu fui conversando com ele até que adormecesse, aí, só então ela aplicou a injeção letal.
    E aquela história que se a pessoa que tem dó ficar por perto o animal demora mais pra morrer e sofre mais, é uma mentira! Eu sei que eles se esforçam ao máximo para nos agradar mas eles sabem partir com resignação.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Não aguentei a emoção ao ler seu relato. Parabéns pela atitude e coragem em uma hora tão sofrida como esta.

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  10. A minha gatinha Nini fez a passagem nos meus braços no dia 09/03/2019. Nunca esquecerei...

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  11. A dor de perder minha companheira de 19 anos ainda se faz presente. Minha primeira e única gata, meu amor de todos os dias. Depois de um ano de tratamento eu soube que era o dia da despedida. Enquanto ela pôde caminhar ela veio até mim. Enquanto ela teve força, ela me procurou. Nunca vou esquecer aqueles olhinhos me procurando enquanto eu assinava os papéis. Um dos piores dias que eu já vivi. Mas uma certeza eu tinha: ela ficaria no meu colo. Não queria estar só na mesma sala. Eu queria estar abraçada nela, eu queria que ela sentisse e soubesse que não estava sozinha. E assim foi. A nossa dor a gente vive depois pra amenizar e chorar. Mas a despedida é sobre eles. De quê adianta uma vida de mimos, se no último momento, tomados pelo medo e muitas vezes dor, deixarmos eles sozinhos? Não é justo.

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  12. Por anos tive uma Pincher que peguei desde bebê, viveu comigo durante 19 anos, com a chegada da velhice ficou sega, teve alzheimer, perdeu os dentes, ficou surda, mas era tratada como um bebezinho eu lhe dava até comida na boca. Por motivos que não entendo até hoje seus órgãos começaram a parar. Levei ela pra minha amiga veterinária que sempre cuidou dela e infelizmente ela me deu a má notícia que teríamos que sacrifica-la, foi muito difícil a minha aceitação, mas não tinha escolha. Minha amiga disse que iria anestesiar ela pra depois dar a injeção fatal, e quando ela estivesse adormecida pela anestesia eu entregaria ela e podia sair da sala. Eu simplesmente disse quê não ia sair, que eu ia ficar com minha filha até seu último suspiro ���������� foi o que eu fiz fiquei com ela coladinha em meu peito até que ela me deu a notícia que já não tinha mais vida, entreguei ela pra assistente e mesmo assim fiquei junto dela em uma sala separada pra minha última despedida. Eu jamais iria deixar minha bebê sozinha numa hora tão terrível. Sinto falta dela até hoje ������������������������������

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  13. apelocanino.org/artigos/reflexoes-sobre-a-eutanasia/

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  14. Tive que tomar a decisão de deixar ir uma de minhas cachorras, fiquei com ela até o fim, dói demais, mas jamais deixaria sozinha.

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  15. Eu fiquei até o final, foi muito humanizado a sua partida, ela foi anestesiada e só depois foi feito a etapa final 😔😔😔 eu segurei ela no colo💔💔💔

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